Madras Times - Guatemaltecos dormem nas ruas depois que terremotos matam três pessoas

Guatemaltecos dormem nas ruas depois que terremotos matam três pessoas
Guatemaltecos dormem nas ruas depois que terremotos matam três pessoas / foto: JOHAN ORDONEZ - AFP

Guatemaltecos dormem nas ruas depois que terremotos matam três pessoas

Centenas de guatemaltecos saíram às ruas nesta quarta-feira (9) com medo das réplicas dos fortes terremotos que, no dia anterior, causaram três mortes, uma pessoa desaparecida e danos a cem casas.

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Os terremotos mais fortes atingiram na tarde de terça-feira os números de 4,8 e 5,7, com epicentros nas cidades de Amatitlán e Alotenango, próximas à capital, de acordo com o serviço geológico dos Estados Unidos, USGS.

Carmen Carillo, de 49 anos, relatou à AFP que passou a noite na rua com sua família no povoado de Palín por medo de tremores secundários, pois os terremotos do dia anterior "foram muito fortes".

Depois do primeiro tremor, que ocorreu às 15h11 locais, foram registrados 151 tremores secundários, dos quais 17 foram sensíveis para a população, disse o Instituto Sismológico local.

"Lamentavelmente, até o momento são confirmadas três mortes por conta dos terremotos [...]. Também é reportado o desaparecimento de uma pessoa", disse o presidente Bernardo Arévalo, no X.

Segundo o último balanço da Coordenação para Redução de Desastres (Conred), os terremotos também deixaram 618 pessoas afetadas, 300 em abrigos e 88 casas em risco de danos.

Arévalo suspendeu para esta quarta-feira as aulas nas escolas, e a jornada de trabalho nos três locais mais afetados: Guatemala (capital), Escuintla e Sacatepéquez.

Centenas de pessoas dormiram nas ruas ou em parques nos povoados de Palín, Escuintla, a 35km ao sul da capital, e em Santa María de Jesús, Sacatepéquez, a cerca de 80 km ao sudeste.

Em Santa María de Jesús, 50% das casas apresentam algum tipo de dano, incluindo prédios históricos, como a fachada de uma igreja, de acordo com o prefeito Mario Pérez.

O município permanece sem energia elétrica e está praticamente isolada por deslizamentos de pedras e terra que bloqueiam as estradas de acesso.

"Saibam que estamos trabalhando incansavelmente para a segurança de toda a população", disse Arévalo no X, enviando suas "mais profundas condolências às famílias dos falecidos".

O.Naidu--MT