Madras Times - Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu

Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu
Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu / foto: Nicolas TUCAT - AFP

Segundo maior diamante do mundo pode virar peça de museu

Um ano depois de sua descoberta em Botsuana, o segundo maior diamante do mundo, em poder de uma empresa da Antuérpia, na Bélgica, pode virar peça de museu, informou a companhia à AFP nesta segunda-feira (22).

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Sem dar detalhes, a empresa HB Antwerp assegura ter recebido demonstrações de interesse "de todas as partes do mundo", segundo sua diretora de comunicação, Margaux Donckier.

"E diamantes brutos de um tamanho tão excepcional poderiam perfeitamente acabar em um museu ou nas mãos de um xeque que queira completar sua coleção", acrescentou a companhia ao apresentar esta pedra preciosa para uma equipe da AFP.

O Motswedi, segundo maior diamante do mundo, com 2.488 quilates e meio quilo de peso, foi descoberto no verão de 2024 na mina de Karowe, no nordeste de Botsuana, primeiro produtor de diamantes da África.

Esta mina é propriedade da mineradora canadense Lucara, que se associou à HB Antwerp para que esta empresa fique a cargo da transformação e da comercialização de qualquer pedra que exceda 10,8 quilates.

Há um ano, a empresa belga se vangloriava de dispor de pelo menos três diamantes brutos com mais de 1.000 quilates, apresentados como a prova de que a Antuérpia segue sendo um local de referência para a lapidação e o polimento de diamantes, apesar da concorrência internacional.

Para estimar o valor do Motswedi, o diamante ainda precisa passar por um escâner, uma técnica que facilita a avaliação inicial das impurezas que contém, assinala Donckier.

"É muito difícil dar um preço neste momento", diz. Seu nome significa em língua tsuana "fonte d'água ou fluxo de água subterrânea".

Antes de ser descoberto, em agosto de 2024, o maior diamante encontrado em Botsuana era uma pedra de 1.758 quilates, também extraída pela empresa Lucara em 2019 e denominada Sewelo, que significa "descoberta rara" em língua tsuana.

Do tamanho de uma bola de tênis, esta pedra preciosa foi comprada pela grife Louis Vuitton, principal marca da gigante de luxo LVMH, a um preço não revelado.

O recorde do maior diamante já descoberto segue sendo do Cullinan, extraído em 1905 em uma mina da África do Sul e calculado em 3.106 quilates.

S.Pillai--MT