

Ataques russos contra Kiev deixam 4 mortos e 20 feridos
Ataques coordenados com drones e mísseis russos deixaram pelo menos quatro mortos e 20 feridos na madrugada desta sexta-feira em Kiev, anunciaram autoridades ucranianas.
"Kiev sofreu outro ataque com UAVs (veículos aéreos não tripulados) e mísseis balísticos. As equipes de emergência estão respondendo às consequências em vários pontos da cidade", informou o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia no Telegram.
O prefeito da capital ucraniana, Vitali Klitschko, confirmou na mesma rede social o balanço de quatro mortes e 20 pessoas feridas, das quais 16 estão hospitalizadas.
Os bombardeios provocaram danos nas linhas de metrô da cidade, segundo as autoridades civis e militares. A companhia ferroviária nacional relatou danos nos trilhos da região, o que afetou o tráfego de trens na periferia sul de Kiev.
Vários ataques também atingiram a cidade de Lutsk, no oeste da Ucrânia, e a região de Ternopil.
"Hoje, o inimigo executou o maior ataque aéreo em nossa região até o momento. Há múltiplos ataques", disse o governador da região, Vyacheslav Negoda.
"Começamos a apagar incêndios e a avaliar os danos e outras consequências", acrescentou.
O bombardeio também deixou cinco feridos em Lutsk, cidade que fica 150 quilômetros ao norte de Lviv, onde explosões foram ouvidas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, prometeu se vingar de um recente ataque com drones da Ucrânia em território russo, uma ação que destruiu diversos aviões militares avaliados em bilhões de dólares.
Ataques ucranianos durante a noite na Rússia deixaram três feridos na região de Tula (oeste). As forças de defesa aérea russas derrubaram um drone que seguia para Moscou, afirmou o prefeito da capital.
"Uma tentativa de ataque com 10 drones inimigos direcionados a Moscou foi repelida com sucesso", afirmou o prefeito Sergey Sobyanin.
Putin pareceu descartar um cessar-fogo ou qualquer diálogo direto com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.
O chefe de Estado ucraniano chamou na quarta-feira de "ultimatos" inaceitáveis as condições impostas pela Rússia para encerrar a invasão da Ucrânia, em mais uma evidência da estagnação das negociações.
F.Garg--MT